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No Follow Friday de hoje gostaria de destacar Bad Girls Go Everywhere.
Já o tinha lido, mas com o tempo fui-me esquecendo dele...
Redescobri-o há dias, voltei a ficar fã :)
Já queria ter escrito isto, mas a falta de tempo e vontade fez-me adiar.
Conseguia ficar aqui até amanhã a escrever sobre coisas que me aborrecem, mas vou só escrever as primeiras 20 que me lembro:
Seguindo a sugestão do Sapo para divulgar um blog todas as sextas-feiras, aqui vai:
É um dos blogs que sigo há mais tempo, desde 2006 até hoje. Conheci o blog através de uma referência noutro blog, hoje já desactivado, que tinha um post que apenas dizia “uma menina que devia ter sido princesa mas que preferiu ser um Anjinho”. Curiosa, fui espreitar. E partiu-me o coração.
Era a história de uma mãe que perde a filha antes de esta nascer. A história de uma mãe que tenta superar a dor da melhor maneira que pode. E hoje, após 8 anos, acho que posso dizer que tem um final feliz. A Mónica (a bebé) continua sempre presente na vida daquela família, e agora tem um irmão mais novo, a alegria de uma Gaja Louca.
Quando vais ao facebook e vês uma foto de alguém da tua idade agarrada à barriga.
Oi? Serão cólicas? - Foi o primeiro pensamento.
Não.
Está grávida.
Então sapo, andas armado em calhandreiro?
Os segredos não se contam, guardam-se.
Mas eu tenho um segredo que ainda é pequenininho.
Tenho um blog. Shiu, é segredo.
pro·cras·ti·nar - Conjugar
(latim procrastino, -are)
verbo transitivo
1. Deixar para depois. = ADIAR, POSTERGAR, PROTRAIR ≠ ANTECIPAR
verbo intransitivo
2. Usar de delongas. = DELONGAR, DEMORAR, POSTERGAR ≠ ABREVIAR, ACELERAR, DESPACHAR-SE
"procrastinação", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013,
http://www.priberam.pt/dlpo/procrastinação [consultado em 06-01-2014].
Eu tinha (ainda tenho) a mania de deixar para a amanhã o que posso fazer hoje, e foi por esse motivo que decidi criar este blog.
Porque li algures que devíamos agir sempre como se estivéssemos constantemente a ser observados, pensei que se relatasse o que fizesse, se alguém seguisse os meus passos ou se registasse os meus afazeres, talvez deixasse de ser tão preguiçosa procrastinadora.
E assim nasceu o Deixa para Depois, que já estava pensado desde Setembro ‘13, mas que eu deixei para mais tarde.
Não me consigo recordar com exactidão de quantos livros li em 2013, mas penso que foram cerca de 12. Não houve tempo para mais e sem dúvida que gostaria de ler mais. Mas este ano espero ler 12 livros também. Um por mês. Não é tão ambicioso como em alguns blogues que li (100 livros por ano?), mas sei que vai ser provavelmente a minha média.
Por influência da crise (ou talvez por coincidência), 2013 foi um ano de orçamento curto para livros. (Re)descobri a feira da ladra e os livros em segunda mão. Excepto quatro livros (dois oferecidos e dois comprados novos), todos os outros foram adquiridos a preço da chuva.
Este ano, com toda a certeza, vou continuar a comprar livros usados, que as palavras não se gastam com facilidade, e para mim o papel ainda prevalece sobre o digital.
Comecei o ano pessimista, continuo pessimista. Mas qualquer coisa vai ter que mudar. Tem que mudar.
Se antes deixava para depois, agora o lema é “agora”.
Este ano vai mudar qualquer coisa, e vai começar por mim. Ainda não sei bem o quê, velhos vícios demoram a morrer, mas vou mudar.
Não é uma resolução de ano novo, é uma mudança para a vida.