Deixa Para Depois

Passei um mês sem aparecer no sapo. Para mim pareceu que só passou uma semana, apesar de tanta coisa ter acontecido. Pensei no blog quase todos os dias, mas adiei sempre. Não tinha muita vontade de escrever, o início de setembro começou bem, depois aconteceram uma data de azares que fiquei abananada.

Resumidamente, nos últimos 30 dias:

Enviei currículos. Fui a entrevistas. Planeei uma festa de aniversário. Fiz uma Pinhata pela primeira vez. A festa passou, para o ano há mais. Propuseram um contrato de 6 meses. Fiquei eufórica. Propuseram-me outros empregos. Recusei, já me tinha comprometido com a primeira proposta. Planeei a minha vida de acordo com o local de trabalho. Quero mudar de casa. A zona do local de trabalho é agradável. Que sorte! Andei à procura de casa nova. Estava tudo planeado. Dois dias antes de começar a trabalhar recebi um telefonema. Afinal só vou trabalhar um mês. Fiquei de rastos. Amuei. Tive que desamuar. Voltei a enviar currículos. A ideia de mudar de casa ficou suspensa. Comecei a trabalhar. Fui bem recebida. Adoro a equipa. Adoro lá trabalhar, mesmo provisoriamente. Acrescentei mais competências ao currículo. Fiquei sem carro. Trocaram-me novamente as voltas. Voltei aos transportes públicos. Comprei passe. No primeiro dia de autocarro choveu. Apanhei uma molha. Demoro o dobro (ou triplo) do tempo a chegar. Recebi um telefonema a marcar uma entrevista. Tenho entrevista marcada para breve. Vejo o sol brilhar novamente. Voltei ao sapo e foi um choque. Primeiro estranha-se, depois entranha-se. Está tudo diferente. E melhor.